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Conheça a Anônima: a nova galeria de arte da Herself

Conheça a Anônima: a nova galeria de arte da Herself

A Herself apresenta a Anônima, sua nova galeria de arte <3

Como assim uma galeria de arte? S-i-m!

A revolução que a Herself acredita também é artística e cultural. Por isso, estamos lançando um projeto voltado todinho para arte, tendo como foco mulheres artistas. Quem topou o desafio foi a Mari, que faz parte do nosso time e agora vai tocar essa frente de negócio. Demais, né?

Então confira o que é uma galeria de arte, a importância desse novo negócio para a sustentabilidade que a Herself acredita e muito mais.

A Anônima Galeria é mais um passo rumo à equidade de gênero

Que a gente fortalece mulheres você já sabe. Afinal, nesses quase 5 anos de história formamos um time feminino que luta por dignidade menstrual através da moda tecnológica e da educação. Tudo isso, numa jornada rumo à equidade de gênero. 

Esse objetivo faz parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, também conhecido carinhosamente como ODS. Como já falamos por aqui antes: num cenário de colapso climático, as empresas precisam agir rumo a uma sociedade melhor. Por isso, a dignidade menstrual é tão importante para nós. 

Mas não para por aí! Desde o nosso primeiro relatório de sustentabilidade, falamos do pilar cultural da sustentabilidade. Desde então, abrimos nosso espaço físico, a Casa da Menstruação, que tem como objetivo não só comercializar os produtos, mas também oferecer diálogos culturais com a nossa comunidade. 

Agora, além disso, iniciamos essa jornada na arte. Entendemos que mulheres artistas e empreendedoras podem ter nosso apoio e chegar mais longe por meio da nossa rede.

Qual a função de uma galeria de arte?

A galeria de arte hoje tem uma função basilar no mercado de arte. Se o museu tem um papel de promover exposições, zelar por obras históricas e promover diálogos entre passado, presente e futuro, a galeria, por sua vez, apresenta esses diálogos por meio da comercialização do trabalho artístico.

Nesse sentido, a galeria pode lançar artistas pela primeira vez no mercado, por exemplo. Isso possibilita, também, uma representação comercial em que a galeria guia o artista para seu aperfeiçoamento técnico e crescimento profissional

Além disso, esqueça aquela imagem da sala branca, onde são apresentados quadros de pintura e tudo é intimidador. Cada vez mais galerias de arte apresentam formatos diversos e propostas interativas, imersivas e onlines estão surgindo. 

Mulheres na arte e feminismo: qual a relação?

Mas afinal, por que criar um espaço dedicado às mulheres?

Bom, o tema do feminismo na arte não é novo. Embora discutido desde a metade do século XX, os avanços ainda são lentos e esse não é um problema resolvido.

Em 1985, surgiu o grupo Guerrilla Girls, que trazia à tona as desigualdades no mundo da arte. O objetivo das ativistas era envolver a comunidade nas denúncias sobre o papel das mulheres nos museus e galerias. Por isso, as integrantes espalhavam cartazes com frases provocadoras pela cidade de Nova Iorque. É daí que vem uma frase icônica: “As mulheres têm que estar nuas para estarem no Metropolitan Museum of Art?”. A frase denunciava que havia apenas 5% de artistas mulheres nas seções de arte moderna, enquanto 85% das imagens nuas eram de mulheres. 

Reprodução: Guerrila Girls

No caso do Brasil, em 2017, apenas 6% dos trabalhos do Museu de Arte de São Paulo (MASP) eram de mulheres. Três anos depois, o número subiu para 22%. Um número ainda distante do ideal, considerando a importância desse acervo. Quando falamos de mulheres negras, indígenas, trans ou pessoas não binárias, a invisibilidade é ainda maior. Ou seja, é urgente uma mudança institucional que dê mais espaço às pessoas. 

Anônimo foi uma mulher

Quando olhamos para a História da Arte na Europa, é fácil citar uma lista gigantesca de homens que foram considerados grandes "mestres", dotados de dons. Especificamente no século XVIII, com o surgimento de academias de arte, os homens passaram a ter acesso ao ensino formal artístico. 

Enquanto isso, as mulheres estavam no ambiente privado - em casa, cuidando dos filhos - e praticavam arte de forma amadora. Pela falta de recursos, a costura e o bordado, comumente chamados de “artes aplicadas” foram o escape dessas mulheres, que conseguiram dar vazão aos seus anseios através da arte. Mas ouviram de críticos, artistas e companheiros que aquilo não era exatamente arte. A arte "pura" e "erudita" como a pintura e escultura. No máximo artesanato, reforçado sempre de forma pejorativa.

anônima

Miriam Schapiro (American, 1923-2015). Anonymous was a Woman, 1976

Nesse sentido, o trabalho feito por mulheres foi considerado inferior ao trabalho dos homens. Dessa forma, elas recorriam a estudos independentes e tiveram pseudônimos ou “Anônimo” assinado na ficha técnica das obras. Um trabalho que explicitou esse contexto foi a série “anonymous was a woman”, lançado em 1976 pela artista canadense Miriam Schapiro (1923-2015). Na série de colagens, objetos como toalhas e guardanapos foram utilizados para representar o uso doméstico e o trabalho invisível das mulheres na arte. 

Como vai funcionar a Anônima Galeria?

A Anônima vai funcionar de forma online e a cada mês apresentará uma nova artista representada. Para conferir as exposições individuais, você pode se tornar assinante da galeria. Assim, tem acesso a uma revista digital que entrevista as artistas representadas, além de conteúdos exclusivos. É possível também adquirir as obras de arte pelo site a partir do dia 08 de março

A primeira artista representada é a Nayò, artista visual que reside entre São Paulo e Maceió. Explora técnicas artísticas variadas, entre elas a pintura, o desenho e a cerâmica. Nos seus quadros, vemos a representação da negritude com cores vibrantes e símbolos que representam signos das religiões de matriz africana. 

E aí, gostou da novidade? Então fique de olho para conferir esse lançamento <3

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